domingo, 21 de dezembro de 2014

Boas Festas!

A confraternização na EE PE CÉSAR ALBISETTI foi ótima. 

Na abertura, a Equipe Gestora: Diretora Adjair, Secretária Maria Auxiliadora e Coordenadora Zeny explicaram os motivos da festa e deixaram suas mensagens iniciais, desejando boas festas a todos.

Teve momentos emocionantes, como por exemplo, a homenagem do Prof. Urano para a Profª Maria Iva e todas as Marias presentes e ausentes, incluindo sua mãe Maria Lopes.

Teve também a tradicional "muagem" do prof. Antenor, conhecido pão duro da escola. Ele gosta de brincar e suas brincadeiras são legais e animadas.

É claro que também teve as "HISTÓRIAS" do Prof. Gaudêncio Amorim, que relembrou o fato de ter passado mais de sua vida trabalhando na Escola Pe. César.


A entrega do presente ao prof. Sebastião também foi interessante. Ele foi o último amigo a ser revelado.

A profª Lenice não participou do amigo secreto, mas fez presença com bastante alegria.

A Profª Regiane levou Luis, seu esposo.

Sylvian levou sua alegria contagiante de flamenguista

A profª Maria Iva levou a família toda. Linda família!

Teve momentos muito especiais como esse entre as belas da escola.

E esse em que o nosso colega Lázaro pede a palavra. Como fala esse homem!

O Paulo, esposo da Lurdes, foi o churrasqueiro da noite. Muito gentil e competente. Obrigado, Paulo. Seu churrasco está de parabéns! Delicioso!

E não foi só isso que aconteceu. Mas o resto vai ficar sabendo quem foi na festa. E falando em festa, que venham mais e assim, que todos tenham Boas Festas e Feliz 2015!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Confraternização!

A EE PE CÉSAR ALBISETTI encerra amanhã (22/12/14) o seu ano letivo de 2014. Para comemorar o ano de trabalho, a gestão da escola organizou uma confraternização nesse final de semana, convidando os servidores e familiares para o encontro. Foi um momento maravilhoso, culminando com a revelação do amigo secreto e com um jantar. Em nome de todos, embora sem procuração, agradecemos o carinho que nos foi proporcionado.
Prof. Izaias Resplandes
No ensejo deste momento, deixo a todos essa mensagem de fim de ano, cujo tema central são as confraternizações. As fotos se referem ao dia da confraternização na Escola Pe. César Albisetti.
Boa leitura!


Confraternizações
Professores: Lenice, Ramaiane, Urano e Antenor
Quando vai chegando o fim do ano, eis que temos festas de confraternização para todo lado. É na escola; é na empresa; é em casa de algum parente... Todo mundo quer festejar e comemorar o ano de vida que teve e a possibilidade, quem sabe, de poder viver mais um ano.
Márcia e sua filha
Será que é errado fazer festa? Será que é errado celebrar? Reunir? Estar junto de pessoas que amamos? De pessoas com quem convivemos o ano todo?
Miscela e Thairine
Entendo que a confraternização está no Espírito de Cristo. Estar junto das pessoas a quem amamos é demais!
Profª Elizabete e Tiana
O salmista diz: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”, Salmos 133:1-3.
 Lurdes e Elis Regina
A comparação que o salmista faz entre o viver em união e o orvalho do monte Hermon é algo digno de ser comentado.
Professores: Adjair, Urano, Antenor e convidado
O monte Hermon possui uma altura de 2.814 m. Seu pico está sempre coberto de neve, enquanto que ao seu redor a terra é seca por causa do sol ardente do verão. A pesquisa nos revela então, que o pesado orvalho do monte rega toda a região em volta, fazendo da mesma uma área muito fértil e produtiva.
Mariza e Maria de Lourdes Resplandes, minha família
Sião é a antiga Jerusalém, que está mais ao sul da atual. O contraste entre Hermon e Sião é extremo: enquanto o primeiro representa vida por sua situação geográfica, Sião é a fronteira do deserto, que é símbolo de morte, de sequidão. A partir de Sião na direção sul só se encontra terra seca, sem vida.
Dora, Ivanilza, Quedimar, Lurdes e Mariana
 Enquanto a região do Hermon é rica em águas, a região do Negueve (ao sul de Sião) depende de cursos temporários de água que vêm das montanhas após as chuvas mais ao norte. No mais, encontra-se o Mar Morto, que, por seu alto grau de salinidade, não suporta nenhum tipo de vida. O deserto do Neguev ocupa em torno de 60% da área de Israel, localizando ao sul do país.
Professores Luiz Sérgio e Antenor Ferreira
Mas o comentário que queremos fazer é sobre o encontro dos ventos quentes do Neguev (cujas temperaturas superam os 50 graus no verão) com os ventos gelados do monte Hermon. Quando isso acontece, ocorre sobre a cidade uma brisa de frescor agradável. Eu não sei se tiveram alguma experiência semelhante, mas me recordo de quando trabalhava na fazenda  molhávamos a camisa de suor, por conta do exercício e do calor intenso. Então, às vezes, uma nuvem cobria o sol e um vento leve soprava em nossa direção. Quando isso acontecia, várias vezes eu parei o serviço e abri os braços para sentir aquele frescor agradável. Eu creio que Davi aqui se refere a essa sensação de prazer.
Elis Regina e seu esposo Raul Pinto
E sendo esta ou não a interpretação mais adequada desse texto, sobre o qual já li e ouvi tantas outras, o que nos interessa ao citar o texto é a questão do prazer provocado pela união de pessoas que se identificam e que tem algo em comum e que no Salmo 133, Davi chama de “irmãos”. Acredito que, numa interpretação literal, Davi aqui destaca a união das doze tribos de Israel, que aconteceu durante o seu reinado e não aos seus irmãos carnais, os filhos de Jessé.
Henrique (esposo da profª Maria Iva) e seu filho
Entendo que a metáfora é perfeita para explicar um pouco sobre a satisfação e o prazer provocado por uma confraternização de pessoas que se identificam de alguma forma, como os colegas de serviço, colegas de aulas, membros de uma família, membros de uma igreja... Em todas essas situações, o sentimento de gozo por estar ali, toma conta de todos.
Professores: Lenice, Urano, Luiz Sérgio e Izaias Resplandes
Nós passamos o ano inteiro correndo de um lado para outro com os nossos quefazeres, sejam materiais, sejam espirituais, de tal forma que quase não temos tempo nem para a família nuclear (esposa, esposo e filhos). E isso não é bom.
Dora, Quedimar, Márcia, Lurdes e a filha de Márcia
Nos dias de Jesus na Terra, temos um importante registro de suas palavras em Mc. 6:31, que diz o seguinte: “Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer”.
Márcia e Elisabete
Trabalhar faz bem ao espírito e é necessário para garantirmos a nossa subsistência. A Bíblia nos diz que aquele que não quer trabalhar, então que também não coma; orienta também sobre a desnecessidade daquele que trabalha ajuntar em celeiros, porque digno deve ser o homem de seu trabalho, ainda que hoje, a maioria dos trabalhadores e aposentados do Brasil recebam apenas o chamado “salário mínimo” que não é capaz de proporcionar uma vida digna à família do trabalhador, envolvendo suas principais necessidades como comida, moradia, saúde, transporte, educação, entre outras. Mas trabalhar demais, não compensa e não faz bem.
Professora Luciene e seu esposo
É certo que, às vezes, por razões tais, sejamos requeridos para trabalhar um pouco mais além da nossa jornada normal de trabalho, que hoje, no Brasil, é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. E nesse caso tenhamos que fazer horas extras. Isso também é normal.
Professora Zeny e seu amigo secreto Prof. Izaias Resplandes
Nos tempos de Jesus na Terra temos um registro feito em João 5:17, onde Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. Isso, referindo-se à necessidade de ter que trabalhar no sábado, dia ao qual os judeus guardavam, deixando de fazer nele qualquer atividade laboral, seguindo a regra de que o sétimo dia seria para o descanso do obreiro.
Profª Zeny e Ivanilza
Mas, o trabalho extra, não pode virar rotina. Mas, aonde faltam obreiros, o trabalho que é necessário, acaba recaindo sobre os trabalhadores disponíveis. Não é por acaso que Jesus orientou seus discípulos para rogassem ao Senhor da Seara, para que enviasse mais trabalhadores, por os campos são grandes e os ceifeiros, muito poucos (Lc. 10:2). É claro que a aplicação aqui é sobre o trabalho espiritual, mesmo porque, nos dias de hoje, o que mais temos é o desemprego, principalmente por conta da desqualificação dos trabalhadores.
Prof. Urano e sua amiga secreta Profª Maria Iva. Ele fez uma bonita mensagem para ela e até cantou Maria, Maria...
Voltando ao assunto principal, podemos concluir que a confraternização, além de ser prazerosa, também se faz necessária, como uma oportunidade de combate ao stress do dia a dia a maioria de todos nós.
Profª Luciene e sua amiga secreta Elis Regina
Há um corinho histórico, não sei quem foi o seu autor, mas que é muito cantado em nossos dias e que diz: “Que maravilha é ser uma família, uma família em Cristo Jesus, uma família unida, uma família real, uma família celestial”.
Profª Regiane com sua amiga secreta Elis Regina
E isso é verdade. O entendimento deve ser festejado, a união e a paz devem ser festejadas. Há quem prefira a contenda, o conflito, a confusão, mas nas igrejas de Deus esse não é o costume. Brigas, confusões e conflitos são comportamentos malignos e que não combinam com a vida de um servo do Deus Altíssimo.
Profª Regiane com sia amiga secreta Mariana
Nós somos servos do Deus Altíssimo. Nós precisamos nos reunir periodicamente para saber como vai a vida de cada um e, se houver necessidade, também podermos compartilhar com o que necessita de apoio, um pouco da força que Deus nos tem dado.
A Secretária Maria Auxiliadora (Dora) e prof. Antenor, seu amigo secreto
“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo”, nos ensina o aposto Paulo em Gl. 6:2.
Quedimar
Pelo que já dissemos, não tenho dúvidas sobre o valor, a importância e a necessidade de, periodicamente, fazermos nossas confraternizações. E que estas sejam momentos para avaliarmos o que temos feito, apararmos eventuais arestas que possam existir entre uns e outros, pedir perdão, chorar, alegrar, abraçar, sorrir e amar aos nossos semelhantes.
Prof. Antenor e sua esposa Tiana
 “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento.E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”, Mt. 22:37-40.
Profª Regiane e seu esposo Luís

É com esse espírito que desejamos a todos boas festas e feliz ano novo!
Prof. Sebastião, Raul Pinto e Paulo, nosso convidado churrasqueiro.



Prof. Izaias Resplandes de Sousa

sábado, 13 de dezembro de 2014

Pacto pelo fortalecimento do ensino médio

Desde o mês de setembro deste ano, os profissionais da educação da EE. PE. CÉSAR ALBISETTI, Poxoréu, MT, vem realizando sua formação continuada, atendendo aos compromissos do "Pacto pelo fortalecimento do ensino médio".
O trabalho consiste na leitura, compreensão e aplicação de seis cadernos na Etapa I e de cinco cadernos na Etapa II.
No mês de setembro, estudamos o caderno I, dispondo sobre "O ensino médio e a formação integral". No mês de outubro, o caderno II, tratando do tema: "O jovem como sujeito do ensino médio". No mês de novembro estudamos o caderno 3, o qual tratou do "Currículo do ensino médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral". E agora, no mês de dezembro, estamos estudando o Caderno IV, que trata das "Áreas do conhecimento e integração curricular".
Ao refletir sobre as áreas de estudos, concluímos nossa reflexão, entendendo que devemos ter uma nova visão de mundo, que possibilite a sua compreensão de forma holística, em contraposição à forma cartesiana/newtoniana de dividir para compreender, que tem levado à realização de um trabalho fragmentado.
Para sintetizar as nossas conclusões a respeito, publicamos essa breve reflexão, a qual intitulamos de "Uma Nova Visão de Mundo", cuja redação final ficou ao nosso encargo:

Uma nova visão de mundo

Redação: Prof. Izaias Resplandes de Sousa

“Holístico vem do grego “holos”, que significa totalidade; é a compreensão da realidade a partir de totalidades integradas que não podem ser reduzidas a unidades menores”[i].
Não há dúvida de que a compreensão do mundo seja polissêmica, quando se pensa em leituras globalizadas e especializadas. Uma é a leitura do todo e outras, bem diferentes, são as leituras das partes, ainda que a leitura destas, quando o todo possibilitar a dissecação, possa contribuir para uma ampliação exponencial do todo, quando também possível for a reintegração das partes examinadas ao todo original.

A visão cartesiana/newtoniana do mundo segmentado em zilhões de partes, em que cada qual torna-se objeto de estudo especializado lato e stricto senso, ainda que contextualizada histórica e contemporaneamente, já não é suficiente para a compreensão do atual mundo globalizado, síntese dos mundos individualizados de todos os tempos.  Hoje se requer uma visão também globalizada, capaz de compreender o significado do todo em que todos nós existimos.

É certo que a visão globalizada é menor do que o somatório das divisões do todo em partes, mas o homem não vive nas partes. Seu solo é o todo, do qual, para nele viver, necessita de acurada compreensão. Assim, havemos que empregar esforços para evoluirmos da visão cartesiana/newtoniana para a visão holística globalizada, ainda que sem desprezar aquela, posto que continua sendo necessária para a promoção do desenvolvimento da ciência, que suscitará novos trabalhos, novas tecnologias e novos acréscimos culturais a serem integralizados pela humanidade e pelo mundo globalizado.

Exportando a ideia da necessária visão holística, para o campo educacional e, mais especificamente, para o trabalho pedagógico escolar, vemos que a forma fragmentada disciplinar, atualmente utilizada, igualmente, já não serve de paradigma para a aquisição do conhecimento historicamente acumulado pelas gerações passadas, com vista à transformação do mundo atual em um lugar melhor para se viver. Também precisamos avançar nessa área.

O mundo globalizado exige um conhecimento globalizado. A divisão do trabalho pedagógico em disciplinas pode contribuir e contribui para a aquisição do conhecimento especializado de cada uma. Mas isso não basta. Da mesma forma que o todo foi aberto em partes para ser mais bem compreendido, faz-se necessário fechá-lo, integralizando-o outra vez. A educação tem feito a abertura do todo, mas não tem realizado o fechamento. E com essa forma de atuar, não tem alcançado êxito em fazer com que o universo de conhecimentos adquiridos pelos estudantes, possa convertê-los em agentes de transformação, pelo fato de que eles não conseguem trabalhá-los para criar novas tecnologias que façam do mundo um lugar melhor para viverem. Destarte, parece-nos que tal aprendizado esteja se apresentando como despido de concretude.

A proposta educacional brasileira prevista nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais prevê que o trabalho escolar seja realizado por meio de quatro áreas de conhecimento, quais sejam: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, e Matemática. A divisão em áreas, ainda é um processo fragmentário, mas já seria um avanço em relação à divisão por disciplinas, ainda mais que a referida proposta curricular prevê que as quatro áreas do conhecimento atuem em interdisciplinaridade, de forma que a compreensão e transformação do todo seja o objetivo mediato do trabalho pedagógico escolar.

Por outro lado, o trabalho interdisciplinar e através de áreas do conhecimento não significa necessariamente um rompimento absoluto com o trabalho disciplinar. Pelo contrário, além de ofertar o conhecimento especializado da disciplina afim, o educador também ofertará sua contribuição para alcançar o objetivo da área de estudo.

Conclui-se que, esse trabalho voltado para a compreensão do todo, enquanto todo, aliado à interdisciplinaridade, deverá proporcionar a apropriação útil do conhecimento historicamente construído pelas gerações passadas, de forma que sirvam para promover a transformação do mundo atual em um lugar melhor para todos.




[i] CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação, 1982, p. 8.